quinta-feira, 28 de julho de 2011

Tendinopatia Patelar: Exercícios Excêntricos

Esse artigo, publicado em 2006 pela revista Journal of bone and joint surgery, relata a pesquisa foi realizada por um grupo de pesquisadores noruegueses, na qual foi feita a comparação do treinamento excêntrico com o tratamento cirúrgico para a melhora dos sintomas da tendinopatia patelar. 



conclusão relatada pelos autores é de que o tratamento cirúrgico não foi mais eficaz que o treinamento excêntrico. E que, portanto, antes de se tentar o tratamento cirúrgico, deve se tentar o tratamento conservador.

Os participantes foram divididos em dois grupos, um para a realização do treinamento excêntrico e o outro para a realização do procedimento cirúrgico. Os participantes do treinamento excêntrico que não estivessem satisfeitos com os resultados após 12 semanas seriam encaminhados para a cirurgia também.

Os pesquisadores relatam ao fim que não houve diferenças significativas entre os grupos (cirurgia x treino excêntrico), embora parecesse haver uma tendência de melhores resultados no grupo que não realizou cirurgia. Concluíram afirmando que, por ser uma atividade de baixo custo e baixo risco, o treinamento excêntrico deveria ser tentado antes de ser considerada a possibilidade de cirurgia.


A maioria dos estudos sobre tendinopatia patelar sugere que o trainamento muscular excêntrico pode ter um efeito positivo no tratamento das tendinopatias. Os estudos disponíveis indicam que o programa de tratamento deve conter no mínimo 12 semanas, deve incluir uma prancha de declínio, deve causar algum nível de desconforto no paciente, e ainda que os pacientes devem ser afastados de suas atividades esportivas. 







quarta-feira, 27 de julho de 2011

Pilates para Condromalácia Patelar?

A Condromalácia patelar consiste em uma patologia degenerativa da cartilagem patelar e dos côndilos femorais correspondentes. Trata-se de uma espécie de amolecimento desta cartilagem pelo atrito incorreto contra os côndilos do fêmur. Ocorre um desconforto e dor ao redor ou atrás da patela. Já o termo mais genérico, síndrome da dor patelo-femural, se refere aos estágios iniciais dessa condição, na qual os sintomas ainda podem ser completamente revertidos.

A dor (algumas vezes ardência) é descrita como profunda e localizada na região retropatelar.O sintoma mais comum é a dor atrás da patela, especialmente nas subidas ou durante longos percursos com pedaladas lentas. Pode ser sentida, por exemplo, ao subir e descer escadas, em atividades prolongadas, após ficar muito tempo com os joelhos flexionados e ao agachar-se. Ainda, é possível que ocorra crepitação e estalos, muitas vezes audíveis, além de edema e derrame intra-articular, ocasionados pelo acúmulo excessivo de líquido sinovial formado no processo inflamatório.

As mulheres costumam ser mais susceptíveis a tal lesão pois, em geral, possuem o quadril mais largo. Ocorre prioritariamente em atividades como balé, corridas, ciclismo, voleibol, etc.
Acredita-se que a causa seja relacionada a fatores anatômicos, histológicos e fisiológicos que podem resultar em um enfraquecimento e amolecimento da cartilagem envolvida. 

Assim como as alterações de alinhamento da patela, que excursiona fora do local adequado, ocasionando atrito entre sua superfície articular e a superfície articular do fêmur, desse modo provocando “desgaste”. Tais alterações de alinhamento muitas vezes estão relacionadas à desequilíbrios da musculatura do quadríceps como atrofias, hipotrofias e encurtamentos musculares; variações anatômicas tanto do fêmur como da patela.

Mas o que o Pilates tem a ver com tudo isso?

O PILATES age de forma fantástica no alinhamento patelar, bem como na estabilização do quadro da condromalácia. Já que um dos grandes alicerces do método é o fortalecimento e estabilização dos músculos centrais do corpo aliada às técnicas que potencializam a respiração e seus benefícios, atingindo assim, o objetivo do aluno através do equilíbrio muscular. 
Para tal, é preciso avaliar o nivel de força e flexibilidade dos grupos musculares do indivíduo, para que se dê início à prescrição do programa de exercícios. No caso da condromalácia patelar são inclusos exercícios de potência, força, alongamento e mobilização do membro inferior, sempre com o cuidado de evitar sobrecarga na articulação em questão. No geral, é importante o alongamento dos ísquiotibiais, o qual seu encurtamento implica em um agravamento no atrito da patela com o fêmur, no momento da marcha. Uma atenção especial ao quadríceps, sobretudo o vasto medial e banda iliotibial, tendões e panturrilha também são extremamente necessárias para equilibrar as forças atuantes sobre a patela.

Portanto, se você tem um paciente com condromalácia patelar, aconselhe também o pilates, pois irá ser um adicional válido ao seu tratamento, permitindo uma evolução mais rápida.

Fonte: www.revistapilates.com.br

terça-feira, 26 de julho de 2011

TRADUÇÃO DE ABSTRACTS E TRABALHOS - INGLÊS

Olá gente!


Sou formada em Inglês pela Cultura Inglesa, onde estudei durante 9 anos. Já faço traduções de abstracts de monografias a muito tempo, como também de trabalhos completos, para o pessoal da área de saúde em geral.
O que acontece é: o interessado manda um email com a parte a ser traduzida em anexo me dizendo para quando ele precisa da tradução pronta.
Eu vejo o tamanho e o número de palavras, mando o email de volta dizendo o preço, e meu telefone para contato. 
A pessoa deposita o valor para mim e eu mando a tradução pronta.
Tenho referências das pessoas que já fizeram tradução comigo caso queiram.


Email: karinameloft@hotmail.com

Sentar-se corretamente ajuda a evitar o acúmulo de gordura e celulite

Você sabia disso?
Então fique por dentro!
Para combater a celulite e a gordura localizada não basta aderir às diversas técnicas de terapia, como drenagem e equipamentos que exterminam as gorduras indesejáveis. Segundo profissionais da área da fisioterapia, existem exercícios que ajudam a circulação sanguínea e podem promover o não aparecimento das celulites.

Você está curiosa para saber quais são os exercícios? Acalme-se, antes é preciso saber que a má postura dificulta a circulação sanguínea dos vasos linfáticos em áreas que ficam comprimidas pelos desvios posturais. Por isso, ficar muito tempo sentado, de maneira errada, pode ser um fator favorável ao acúmulo de gordura.

Fique de olho na sua postura! Observe no espelho, e, se tiver achando que a postura não tá legal, procure um fisioterapeuta para avaliação da mesma, e ter a indicação do que é necessário para melhorá-la!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Efeito do Pilates em pacientes com Espondilite Anquilosante

Mas o que é Espondilite Anquilosante?

Deriva do grego: spondylos (vértebra) e ankylos (enrijecimento). É uma doença inflamatória sistêmica crônica, que afeta a coluna vertebral em indivíduos com predisposição genética.
A espondilite anquilosante caracteriza-se pelo surgimento de dores na coluna de modo lento ou insidioso durante algumas semanas, associadas à rigidez matinal da coluna e diminui de intensidade durante o dia. A dor persiste por mais de três meses, melhora com exercícios e piora com repouso.
No início, a espondilite anquilosante costuma causar dor nas nádegas, possivelmente se espalhando pela parte de trás das coxas e pela parte inferior da coluna. Essa dor tem origem nas articulações sacroilíacas. Alguns pacientes se sentem doentes de uma forma geral - sentem-se cansados, perdem apetite e peso e podem ter anemia.

Outras articulações também podem ser afetadas, como: quadris, ombros, joelhos, entre outras.

E o que é Pilates? É uma técnica de reeducação do movimento, composto por exercícios profundamente alicerçados na anatomia humana, capaz de restabelecer e aumentar a flexibilidade e força muscular, melhorar a respiração, corrigir a postura e prevenir lesões.

E o que o Pilates tem a ver com Espondilite Anquilosante? Tudo! Saiu uma pesquisa muito recente, onde você pode encontrar o resumo aqui
Nesta pesquisa, os autores dividiram dois grupos de 55 pacientes com espondilite anquilosante. No primeiro grupo, foi aplicado o tratamento com sessões de 1h de Pilates, e no segundo grupo (grupo controle) recebeu tratamento convencional.

O grupo 1, que teve o tratamento com Pilates, teve uma melhora superior ao grupo 2 (tratamento convencional).

Você que tem dores na coluna, é bom investigar a origem destas dores, e fazer uma avaliação fisioterapeutica para que o melhor tratamento seja indicado.

FISIOCORPO - Clínica de Fisioterapia Ltda
Karina Kelly de Oliveira Melo
Av. Nilo Peçanha, 951, 1 andar, Bessa. - João Pessoa-PB
Tel: (83) 3246-1048