segunda-feira, 2 de abril de 2012

Vamos entender melhor a Condromalácia Patelar?

Olá gente!

Mais uma vez estou de volta para esclarecer um pouco sobre a Condromalácia Patelar.

É chamada de Osteoartrite Patelofemoral e é diagnosticada correlacionando-se a dor patelofemoral com as mudanças radiográficas consistentes com a degeneração articular.
A diferenciação dos subtipos idiopáticos (causa desconhecida) e pós-traumáticos é feita com base na história. A intervenção para a osteoartrite patelofemoral é, em geral, conservadora, a menos que coexista com doença articular degenerativa tibiofemoral.

O termo condromalácia patelar há muito define uma categoria que envolve dor anterior no joelho e, especificamente, retropatelar (atrás da patela). O termo condromalácia foi primeiro usado por Aleman, em 1928. Ele empregou a expressão "condromalácia pós-traumática da patela" para descrever lesões da patela encontradas na cirurgia supostamente tendo sido causadas por trauma anterior. Com o tempo, tornou-se um termo geral sem nenhum sistema de classificação de concordância ou definições de termos.

A condromalácia verdadeira refere-se ao amaciamento da cartilagem sobre a região posterior da patela e estima-se que ocorra em menos de 20% dos indivíduos que se apresentam com dor anterior no joelho. A síndrome é mais comum no grupo etário dos 12 aos 35 anos e a maioria dos estudos mostrou predominância nas mulheres.

É utilizada uma classificação que divide em 4 (quatro) diferentes graus (Outerbridge): 
GRAU I : amolecimento da cartilagem. 


GRAU II : fragmentação e fissura da cartilagem em uma área menor ou igual à aproximadamente 1,5 cm. 

GRAU III: fragmentação e fissura da cartilagem em uma área maior ou igual à aproximadamente 1,5 cm. 
GRAU IV: erosão da cartilagem com exposição do osso subcondral. 




A intervenção conservadora para osteoartrite patelofemoral inclui a remoção de quaisquer desequilíbrios musculares de flexibilidade ou força.

É importante na reabilitação o fortalecimento do VMO (vasto medial oblíquo), utilizando recursos crioterápicos, para fins analgésicos e antiinflamatórios pós-exercícios, além do trabalho de fortalecimento da musculatura da coxa.