terça-feira, 30 de agosto de 2011

Nova ferramenta como "Atlas" de Anatomia

GOOGLE BODY

É uma ferramenta gratuita do Google que ajuda MUITO nos estudos de anatomia.

Chama-se GOOGLE BODY, onde através dele percorremos o corpo humano, passando por músculos, ossos, órgãos, sistema circulatório e nervoso. As imagens sao em 3D, com isso favorece os estudos de anatomia.

Acesse o link para conhecê-lo:

http://bodybrowser.googlelabs.com/

É muito legal, inclusive pra vc mostrar ao paciente onde está o problema, explicar a musculatura, inervação.

Experimentem!!

domingo, 28 de agosto de 2011

Entorses de tornozelo podem ser influenciadas pelo posicionamento do pé durante a caminhada e a corrida

A posição do pé um pouco antes contato com o solo durante a corrida e caminhada podem colocar as pessoas em risco de entorse de tornozelo, de acordo com um novo estudo publicado por um pesquisador da Universidade da Geórgia.

Os resultados do estudo, que aparecem na edição online de Junho do American Journal of Sports Medicine, descobriu que pessoas que tem uma história de entorse repetitiva de tornozelo, demonstram pouca altura entre o pé e o chão durante a corrida e apontavam os dedos exageradamente para baixo durante a caminhada.

Entorse de tornozelo é a lesão mais comum relacionada ao esporte, e muitos que passam por isso vai continuar a desenvolver a instabilidade crônica, sofrendo entorses repetitivas durante a vida.

"Quase todo mundo que é fisicamente ativo irá sofrer uma entorse de tornozelo em algum momento", disse o principal autor do estudo, Cathleen Brown Crowell, um professor assistente na Faculdade UGA do departamento de Educação em cinesiologia. 

"Muitas pessoas desenvolvem lesões repetitivas no tornozelo que são dolorosas, assim podem diminuir o desempenho e aumentar o risco de osteoartrite do tornozelo. Fomos capazes de identificar os fatores no posicionamento do pé antes do contato com o solo que podem predispor algumas pessoas a essas lesões repetitivas. Essas descobertas podem ajudar os fisioterapeutas a desenvolver programas de reabilitação que enfatizam movimentos que podem ter sido ignorados no passado. " 

O estudo coletou dados de mais de 30 atletas amadores do sexo masculino, alguns com história de entorses de tornozelo repetitivos e alguns sem. Equipamentos de captura analisou ​​movimentos articulares e as forças nos participantes durante a caminhada e corrida. 





Este estudo foi o único que analisou todos os três movimentos possíveis do tornozelo, e incluiu os participantes que tinham diferentes tipos de instabilidade do tornozelo, explicou Brown Crowell. 



Enquanto o equipamento de captura de tal movimento pode não estar disponível para análise de pacientes em clínicas de reabilitação, os resultados podem ser aplicados a indivíduos fisicamente ativos em qualquer nível de entorse. "Podemos aplicar nossas conclusões para a prática clínica", disse Brown Crowell. "Nosso estudo demonstra que existem diferenças nos movimentos do pé e tornozelo em uma população lesada, o que pode responder a intervenções de reabilitação além de alongamento e fortalecimento típico. O próximo passo é ver o foco das intervenções, tentando influenciar como as pessoas correm e caminham, podendo tratar e até prevenir entorses de tornozelo ".

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Dor no Joelho: Fortalecer os QUADRIS


Dor no joelho: Fortalecer meus quadris? Mas meus joelhos que estão doendo!



J Orthop Sports Phys Ther 2011; 41 (8): 571. doi: 10.2519/jospt.2011.0505  



Os profissionais da área da saúde costumam chamar DOR na parte da frente do joelho ou abaixo da patela de síndrome da dor patelo-femoral. Na maioria das vezes, essa dor ocorre após o exercício, mas você também pode senti-la se ficar sentado por um longo período. Com o tempo, o seu joelho pode começar a doer durante o exercício ou durante o dia. Você pode sentir uma dor incessante ou aguda ocasional. Essa dor pode fazer com que você ande mancando e pode limitar suas atividades. Isto pode ser muito frustrante, mas há boas notícias: os exercícios podem reduzir a dor do joelho e permitir que você retorne às atividades normais sem a necessidade de cirurgia. Embora saibamos os benefícios dos exercícios, não tínhamos a certeza de quais seriam os melhores para rapidamente reduzir a sua dor. Um estudo publicado na edição de agosto de 2011 JOSPT oferece uma visão nova de exercícios baseados em evidências para ajudar a responder esta pergunta.

      

Novas percepções

Como este tipo de dor no joelho é mais comum em mulheres, os pesquisadores testaram 33 mulheres com síndrome da dor patelo-femoral. Durante as primeiras quatro semanas de fisioterapia, cerca de metade dos pacientes fizeram exercícios focando o fortalecimento dos músculos do quadríceps, enquanto a outra metade fez exercícios para a musculatura do quadril. Todos esses pacientes, em seguida, fizeram os mesmos exercícios durante 4 semanas para melhorar a força de toda a perna. Respostas dos pacientes em questionários sobre dor e testes de força foram usadas para determinar qual abordagem foi melhor. Por quatro semanas, os pacientes do grupo de fortalecimento do quadril tinha 43% de redução da dor, enquanto o grupo de fortalecimento do joelho só tinha 3%. Alívio da dor e função foram semelhantes nos dois grupos por 8 semanas. No entanto, apenas os pacientes no grupo fortalecimento do quadril tinha melhor força 1 dos testes de força do quadril.

   
CONSELHOS PRÁTICOS

Pacientes com dor no joelho podem ser beneficiados se começarem com exercícios de fortalecimento do quadril. Melhora potencial inclui alívio rápido da dor e da força do quadril. Você pode estar curioso porque os pacientes do grupo de quadril tiveram melhora mais rápido. Isso pode ser porque os exercícios de fortalecimento do joelho irritaram o mesmo, ou talvez porque os exercícios de fortalecimento do quadril ajudaram a melhorar a mecânica de toda a perna, diminuindo o estresse no joelho. Apesar de começar com exercícios de fortalecimento do quadril poder diminuir a dor mais cedo, é importante seguir uma ordem funcional, que visam fortalecer os músculos da perna inteira. Você também precisa considerar as atividades físicas que você realiza e a sua resposta a esta abordagem para garantir o melhor resultado. Seu fisioterapeuta pode ajudar a personalizar esta abordagem para você.




Karina Kelly de Oliveira Melo
Fisioterapeuta
Av. Nilo Peçanha, 951, 1ºandar, Bessa.
João Pessoa-PB
Tel: (83) 3246-1048

Exercícios de Equilíbrio para dor lombar crônica?

Bem,

hoje eu estava olhando a JOSPT (Journal of Orthopaedic & Sports Physical Therapy) e tem um artigo muito interessante, atual, sobre dor lombar crônica.

Traduzi o resumo e vou colocar aqui pra vocês:


Eficácia dos exercícios de equilíbrio do tronco para indivíduos com dor lombar crônica: um ensaio clínico randomizado.

FORMA DE ESTUDO: Ensaio clínico aleatório. 

OBJETIVOS: Para determinar a eficácia de exercícios de equilíbrio do tronco em indivíduos com dor lombar crônica. 

CONTEÚDO: A maioria dos exercícios tem o objetivo de restaurar a estabilidade lombo-pélvica, visando o controle desta região. Menor atenção tem sido dada ao controle de feedback durante os ajustes de equilíbrio. 

MÉTODOS: Setenta e nove pacientes foram escolhidos aleatoriamente em dois grupos diferentes. O grupo experimental realizou exercícios de equilíbrio do tronco, além de exercícios de flexibilidade padrão. O grupo controle realizou exercícios de fortalecimento, além de o mesmo padrão de exercícios de flexibilidade do tronco. As medidas de desfecho primárias foram as de intensidade da dor (escala analógica visual), deficiência (Roland-Morris Questionnaire), e a qualidade de vida (12-Item Health Survey Short-Form). Os desfechos secundários foram posições dolorosas, uso de analgésicos, dor referida. Análise de variância e risco relativo foram utilizados para analisar os dados para as medidas de desfecho primário e secundário, respectivamente. 

RESULTADOS: Uma diferença significativa nos escores do Questionário de Roland-Morris ( P = 0,011) e componente físico dos 12 -Item Short Form Health Survey ( P = 0,048), e no número de participantes atingiu a diferenã mínima clinicamente importante para o Questionário de Roland-Morris (risco relativo, 1,79; 95% intervalo de confiança [IC]: 1.05, 3.04) e o desfecho secundário de posições dolorosas (risco relativo, 1,37; IC 95%: 1,03, 1,83) foram encontrados em favor do tratamento experimental. 

CONCLUSÕES: Os exercícios de equilíbrio de tronco juntamente com exercícios de flexibilidade tiveram maior eficácia do que uma combinação de exercícios de força e flexibilidade na redução da incapacidade e na melhora do componente físico da qualidade de vida em pacientes com dor lombar crônica. 

Nível de evidência: Terapia, nível-1b.

J Orthop Sports Phys Ther 2011; 41 (8) :542-552. Epub 7 de junho de 2011.doi: 10.2519/jospt.2011.3413

PALAVRAS-CHAVE: LBP, coluna lombar, a estabilização

Portanto, é importante incluir no tratamento do paciente com dor lombar crônica exercícios de equilíbrio do tronco.

Karina Kelly de Oliveira Melo
Fisioterapeuta
Atende na:
Fisiocorpo - Clínica de Fisioterapia Ltda
Av. Nilo Peçanha, 951, 1º andar, Bessa.
João Pessoa-PB
Tel: (83) 3246-1048

domingo, 7 de agosto de 2011

Fisioterapia para tratamento do ronco?

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM ADULTOS RONCADORES


Resumo

INTRODUÇÃO
O ronco é caracterizado como o som emitido pela vibração dos tecidos moles da faringe, por causa da dificuldade que o ar encontra ao passar pela via aérea superior com obstrução parcial.

OBJETIVO: Analisar a eficácia da intervenção fisioterapêutica em adultos roncadores, atendidos na clínica-escola de Fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul).

MÉTODO: Trata-se de uma pesquisa explicativa, quantitativa e quase experimental. Na primeira fase, a amostra foi composta por sete indivíduos residentes da cidade de Tubarão e na segunda fase três participantes fizeram parte da intervenção fisioterapêutica. Os dados foram tratados com estatística descritiva (média e desvio-padrão), inferencial (teste de wilcoxon com p < 0,05) e correlação de Pearson.

RESULTADOS: Na primeira fase, relacionando a Escala de Epworth com as variáveis analisadas, as mulheres apresentaram maior propensão ao sono, os indivíduos acima de 50 anos e com IMC > 25 apresentaram maior sonolência excessiva diurna e a qualidade de vida foi menor em indivíduos com maior pontuação na escala. Nos resultados pré e pós-intervenção fisioterapêutica, descritos na segunda fase, dois indivíduos diminuíram a pontuação na Escala de Epworth e um aumentou, houve aumento na pontuação de SF36
relacionado à qualidade de vida, dois indivíduos aumentaram o IMC e um diminuiu, sendo que todos os participantes diminuíram a circunferência do pescoço e a protusão de cabeça.

CONCLUSÃO: A fisioterapia pode proporcionar bons resultados no tratamento do ronco, contribuindo com a diminuição da sonolência excessiva diurna e melhora da qualidade de vida.


Para ler o artigo COMPLETO, acesse:

email: fisioartigos@hotmail.com
senha: fisioterapia

e faça o download deste e mais outros artigos disponíveis.



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Fisioterapia na Constipação Intestinal (Prisão de Ventre)?

A constipação intestinal (prisão de ventre) é um problema mais comum do que parece. Nos Estados Unidos, atinge cerca de 27% da população, gerando mais de 2 milhões de consultas por ano e, embora seja mais comum em mulheres, pode atingir os homens também.

O diagnóstico da constipação intestinal é muito difícil porque, na maioria das vezes, o intestino preso é um sintoma de outro problema e, quando não há outra doença, a avaliação do médico depende do que a paciente considera como “normal”.

Existem várias causas para um intestino preso: lesões e alterações na estrutura do intestino, que podem provocar o estreitamento ou diminuir seus movimentos; doenças como câncer de cólon; efeitos adversos de vários tipos de medicamentos; e até mesmo o comportamento, pois o hábito de “segurar” por muito tempo pode diminuir a sensibilidade da porção final do intestino grosso, o reto, atrapalhando a evacuação.

Quando não há nenhuma doença ou alteração no intestino, ou seja, quando o problema é só a constipação, ela pode ser classificada em 3 tipos: constipação de trânsito normal, distúrbios defecatórios e constipação de trânsito lento.

A constipação de trânsito normal é a mais comum. Neste tipo, os movimentos intestinais são normais e a freqüência de evacuação também, mas mesmo assim a paciente refere dificuldade para eliminar as fezes e, por isso, se diz constipado. Como este tipo é mais simples, geralmente é tratado com medicamentos laxativos e reeducação alimentar.

Os distúrbios defecatórios geralmente são resultado de algum problema no assoalho pélvico (os músculos que sustentam os órgãos abdominais) ou do esfíncter anal. Uma característica deste tipo é o esforço excessivo e a sensação de eliminação incompleta das fezes. Neste caso, como o problema são os músculos, o tratamento são exercícios! Exercícios específicos dos músculos da região pélvica (bacia) re-ensinam a paciente a controlar estes músculos e facilitar a evacuação. Além dos exercícios, alguns tipos de eletroterapia podem ajudar a aliviar o problema.

O terceiro tipo, a constipação de trânsito lento, é causado por um distúrbio neuromuscular do cólon, ou seja, existe um problema na comunicação neurônios-intestino e, por isso, os movimentos intestinais ficam mais lentos em todo o intestino ou só em uma parte dele. Este tipo é caracterizado por uma urgência pouco freqüente, inchaço, desconforto e dor abdominal, e as fezes geralmente são duras e secas. O tratamento é igual ao do primeiro tipo, mas em casos extremos, pode precisar de cirurgia.

Para todos os tipos de constipação, exercícios aeróbicos, como caminhada e corrida, e exercícios de força, como musculação, ajudam a regularizar os movimentos intestinais, melhorando o desconforto da paciente.

Mas, e a fisioterapia, onde entra?

Primeiro, no tratamento de problemas da musculatura pélvica. Existem exercícios específicos e muitos recursos que podem ajudar a paciente a melhorar o uso desses músculos e estimular a sensibilidade do reto. E, além disso, existem também técnicas de massagem que ajudam e estimulam os movimentos intestinais, melhorando seu funcionamento.

É muito importante lembrar que estas técnicas, tanto de exercício quanto de massagem, possuem poucas contra-indicações, são fáceis de fazer e, depois de bem treinadas, podem ser feitas em casa.



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